terça-feira, 14 de março de 2017

Patriarcas e Profetas - Profetas e Reis




Este volume trata de assuntos da história bíblica; assuntos que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando motivos de ação, mostrando o importante propósito de certos movimentos e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Bíblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões recentes e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o caráter e os desígnios de Deus; manifeste os ardis de Satanás e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça de Deus tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

A criação do homem, o pecado original, a destruição da terra pelo diluvio, a fuga do povo de Deus do Egipto e a instituição dos primeiros reis Saul e David.
Introdução AQUI





Os filhos de Israel deviam ocupar todo o território que Deus lhes indicara. Aquelas nações que haviam rejeitado a adoração e serviço ao verdadeiro Deus, deviam ser despojadas. Mas era propósito de Deus que pela revelação de Seu caráter através de Israel, fossem os homens atraídos para Si. O convite do evangelho devia ser dado a todo o mundo. Mediante o ensino do sistema de sacrifícios, Cristo devia ser erguido perante as nações, e todos que olhassem para Ele viveriam. Todo aquele que, como Raabe, a cananita, e Rute, a moabita, tornassem da idolatria para o culto ao verdadeiro Deus, deviam unir-se ao Seu povo escolhido. À medida em que o número dos israelitas crescesse, deviam eles ampliar suas fronteiras, até que o seu reino envolvesse o mundo.
Mas o antigo Israel não cumpriu o propósito de Deus.

 E o castigo veio de Deus, por mão humana, com o cativeiro em terras da Babilónia, a mais poderosa nação da terra, na altura. Introdução AQUI



segunda-feira, 13 de março de 2017

A Verdade Sobre os Anjos

Este livro trata de um tema de amplo interesse. Em número sem precedentes, os programas de televisão apresentam relatos do envolvimento de anjos nas atividades humanas. Periódicos sensacionalistas publicam numerosas histórias de encontros com visitantes extraterrestres. As livrarias expõem estantes e mais estantes de livros que lidam com o sobrenatural, e as vendas não param de crescer. Em todos os lugares, as pessoas levantam questões do tipo: Se os anjos realmente existem, quem são eles? Porventura são espíritos dos mortos? São amistosos ou hostis? Podem eles comunicar-se connosco?


Com tanta hora de transporte que posso usar para ler, achei que estava na hora de dar mais dedicação a outro tipo de leitura. E resolvi re-iniciar a leitura da autora adventista Ellen G.White
Já li alguns livros desta autora e alguns mais do que uma vez.
Resolvi retomar a sua leitura por um livro que nunca tinha lido antes e apenas posso aconselhar que leiam (não só o livro, claro) mas para já, a sua introdução AQUI
Sei que este tipo de leitura não é apreciada por um grande número de leitores, mas quem gosta de ler, normalmente não diz que não a leituras novas.

segunda-feira, 6 de março de 2017

A Melodia do Amor

Liverpool, 1893. Os sonhos de Beth são desfeitos quando ela, o irmão Sam e a irmã mais nova, Molly, ficam órfãos. As suas vidas, até então tranquilas e seguras, sofrem uma dramática reviravolta. Para escapar a um futuro de miséria e servidão, Sam e Beth decidem arriscar tudo, atravessar o Atlântico e partir à conquista do sonho americano. Mas Molly é demasiado pequena para os acompanhar e os irmãos vêem-se obrigados a tomar uma decisão que os marcará para sempre: deixá-la em Inglaterra, a cargo de uma família adoptiva. 
A bordo do navio para Nova Iorque não faltam vigaristas e trapaceiros, mas o talento de Beth com o violino conquista-lhe a alcunha de Cigana, a amizade de Theo, um carismático jogador de cartas, e do perspicaz Jack. Juntos, os jovens vão começar de novo num país onde todos os sonhos são possíveis. 
Para a romântica Beth, esta será a maior aventura da sua vida. Conseguirá a Cigana voltar a encontrar um verdadeiro lar? 


Antes de avançar na minha opinião vou dizer já que estou a começar a preocupar-me. Ando a ler muito livro que algures no meio do drama principal, descamba em uma história de amor.

Tive a oportunidade de ler e como tal lancei mãos à obra, até porque já tinha lido dois livros da autora. Ok, eram também histórias de amor, encaixadas no meio do drama principal, tal como este e embora tenha gostado de os ler, não são coisas que adore por aí além.


A narrativa em si é mão cheia. Rica em descrições de atos, de sentimentos e de aventuras e desventuras ao longo de menos de meia dúzia de anos na vida dos personagens.


Ele foram perdas de familiares, perda de lugares para viver, arranjar outros e viver sonhos que se interrompem a dada altura. Cruzar mares, conhecer pessoas, viver um amor platónico com uma pessoa que foi substituído por um amor carnal com outra, perder dinheiro que se ganhou, para ganhar mais tarde outro, esquecer amores, reencontrar outros e mais não digo ou tenho que dizer o que não devo e quem não leu vai ficar a saber tanto quanto eu. 


Isto para dizer que achei um bocado demais, tanta aventura e desventura num espaço de tempo tão curto, mas que fazer? Quem escreve tem o direito de o fazer como quer e quem lê, aguenta. Claro que a dada altura da leitura estive quase a por de lado o livro, estava a ficar cansada de tanto. Mas, tal como os personagens, já que tinha chegado a mais de metade - no meu caso, do livro, se calhar era melhor ir até ao fim. Não me arrependi, e tirando esse excesso gostei, embora não fosse o meu género, porque as descrições estão muito bem conseguidas e a tal ponto bem apresentadas que numa das alturas fiquei triste pelo destino de um dos personagens. E se um livro me faz ficar triste, quando tantos me fazem rir, é porque me tocou de alguma forma.


O final, para não fugir à regra geral, apresentou-se com mais uma aflição e nessa altura, soprei literalmente enquanto lia e pensava - outra vez?! outra desgraça?! Foi resolvida, irritou-me ter acontecido, apesar de ter acabado da forma que acabou - não posso dizer de outra maneira para não dar dicas, mas por isso e tudo o resto,  lembrem-me de não ler mais nenhum da autora. Pelo menos para já.


Quanto ao título, não tem nada a ver com nada. A tradução do original Gipsy, ou até manutenção do mesmo seria mais indicada, embora ainda assim não me convencesse. A melodia a que se refere o título, é a melodia que Beth toca quase no fim e que em som (no caso do livro descrições de memórias revividas por um dos personagens) retrata tudo o que passaram naqueles anos e os sentimentos que cada passagem lhes deixou.