sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Labirinto


A acção ocorre na Anatólia, em 1922, quando uma brigada do exército grego foge dos otomanos. Logo no início do livro, há uma pequena nota histórica que faz o enquadramento.
E a brigada anda perdida no deserto, no meio de uma guerra da qual deixa de ter noticias. Sabe que é perseguida pelo exército turco que se quer vingar de três anos de ocupação e tentando não se cruzarem com o inimigo, conta com o velho brigadeiro Nestor para os fazer atravessar sãos e salvos o deserto que dá nome e acção à primeira parte do livro e alcançar o mar Mediterrâneo. A paixão do brigadeiro Nestor pela mitologia clássica que usa nas suas dissertações às tropas só é igualada ou ultrapassada pelo vicio em morfina.
Pelo meio vamos conhecendo os homens da brigada, um agitador comunista que apela à deserção, um capelão sem fé nos seus fiéis, um aviador que por acaso, ao procurá-los, acaba por ter um acidente e ter que viajar com a brigada.
Um dia chegam a uma pequena cidade que tem escapado incólume à guerra que dura há anos e onde os seus habitantes tentam sobreviver o melhor que podem, e nada será como antes...

A acção deste livro centra-se em especial nos sentimentos de cada um dos seus personagens e na sua relação uns com os outros e apesar do pouco interessante que possa parecer, conseguiu que eu lesse o livro rapidamente. O labirinto está nas vidas de cada um e nos caminhos que usam para as atravessar.
Confesso que quando lhe peguei era para o fazer render e ler um capítulo por serão, mas não resisti. Queria sempre saber mais e depressa o acabei. E gostei.

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