domingo, 23 de maio de 2010

A Princesa do Gelo


De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir.
Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou.
Quando começa a escrever uma evocação da carismática Alex, Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos. Ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem ao de cima a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador…

Lê-se muito bem e a história é bastante interessante. Um policial de suspense, como eu diria. Há aquelas histórias policiais que não contam nada e temos que ir lendo para descobrir, depois há aquelas que contam tudo e limitamo-nos a ler para ver como as personagens vão reagindo com as informações que nós já conhecemos e há as histórias policiais como esta de Camilla Lackberg, dá-nos infromações de que as personagens descobrem alguma coisa e só quando se vão confrontando umas às outras, vamos sabendo o que descobriram.
Na narrativa toda, só abdicava de duas coisas:
1º não pormenorizava tanto as refeições (quase aulas de culinária ou menu de restaurante), mas essa é minha opinião porque há autores que gostam deste tipo de pormenores;
2º quase ao inicio há uma cena que para lhe dar força, precisava que a personagem estivesse sem luvas calçadas na hora em que ia desdobrar um papel. A personagem estava na rua (temperatura de cerca de 15 graus negativos e ia sentar-se num banco de um parque. Diz-nos a autora que se sentou sobre as luvas para evitar contagios de infecções urinárias que nao lhe interessava apanhar????? Desde quando os colibacilo se propagam desde o exterior? Era mais correcto dizer que se sentava sobre as luvas para se proteger do gelo do banco.
Mas isso é só um mísero pormenor em que reparei, porque sou embirrante.
Em conclusão: gostei muito e se algum dia apanhar outro livro de Camilla Lackberg, quero ler.

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